Dor Menstrual: Tudo o que Você Precisa Saber para Aliviar a Cólica
Sofre com cólicas menstruais? Descubra as causas, sintomas, exames e os melhores tratamentos para aliviar a dor e ter mais qualidade de vida.
A dor menstrual, também conhecida como dismenorreia, é uma dor ou cólica que ocorre na região pélvica ou abdominal durante o período menstrual. A dor menstrual pode variar de leve a intensa, e pode interferir nas atividades diárias, na qualidade de vida e no bem-estar das mulheres que sofrem com ela.
A dor menstrual afeta entre 50% e 90% das mulheres em idade reprodutiva, sendo mais comum entre as adolescentes e as mulheres jovens. A dor menstrual pode ser classificada em dois tipos: primária e secundária.
A dor menstrual primária é aquela que não tem uma causa orgânica identificável, e está relacionada ao aumento da produção de substâncias chamadas prostaglandinas, que são liberadas pelo endométrio (a camada interna do útero) durante a menstruação. As prostaglandinas causam contrações uterinas, que podem comprimir os vasos sanguíneos e os nervos da região pélvica, provocando dor.
A dor menstrual secundária é aquela que tem uma causa orgânica específica, como pólipos uterinos, miomas, endometriose, adenomiose, infecções pélvicas, doença inflamatória pélvica, entre outras. Essas condições podem causar alterações na anatomia ou na função do útero, dos ovários ou das trompas, gerando inflamação, aderências, obstruções ou sangramentos anormais, que podem resultar em dor.
Como investigar a causa da dor menstrual?
Para investigar a causa da dor menstrual, é importante consultar um ginecologista, que irá realizar uma anamnese (entrevista clínica), um exame físico e alguns exames complementares, de acordo com cada caso.
A anamnese é uma etapa fundamental para avaliar as características da dor, como a intensidade, a frequência, a duração, a localização, a irradiação, os fatores desencadeantes, os fatores de alívio, a associação com outros sintomas, o impacto na qualidade de vida, o uso de medicamentos, o histórico familiar, entre outros aspectos.
O exame físico consiste na avaliação da região abdominal e pélvica, incluindo a palpação, a ausculta e a inspeção. O ginecologista também irá realizar um exame ginecológico, que pode envolver a introdução de um espéculo na vagina, para visualizar o colo do útero, e a realização de um toque vaginal, para avaliar o tamanho, a forma, a posição, a mobilidade e a sensibilidade do útero, dos ovários e das trompas.
Os exames complementares são solicitados de acordo com a suspeita clínica de cada caso, e podem incluir:
- Exames de sangue, para avaliar os níveis hormonais, os marcadores inflamatórios, a função renal e hepática, o hemograma, entre outros.
- Exames de urina, para descartar infecções urinárias ou outras alterações.
- Exames de imagem, como ultrassom transvaginal, ressonância magnética pélvica, histerossalpingografia, entre outros, para visualizar a anatomia e a função do útero, dos ovários e das trompas, e identificar possíveis lesões, como pólipos, miomas, endometriose, entre outras.
- Exames invasivos, como histeroscopia, laparoscopia, biópsia, entre outros, para obter amostras de tecido ou realizar procedimentos terapêuticos, como a remoção de pólipos, miomas, aderências, entre outros.
Como tratar a dor menstrual?
O tratamento da dor menstrual depende da causa, da intensidade e do impacto da dor na vida da mulher. O tratamento pode ser dividido em dois tipos: cirúrgico e não cirúrgico.
O tratamento cirúrgico é indicado para casos de dor menstrual secundária, causada por lesões específicas, como pólipos, miomas, endometriose, entre outras, que não respondem ao tratamento não cirúrgico, ou que comprometem a fertilidade ou a saúde da mulher. O tratamento cirúrgico pode envolver a remoção das lesões, a correção das alterações anatômicas ou funcionais, ou até mesmo a retirada do útero, dos ovários ou das trompas, em casos mais graves ou refratários.
O tratamento não cirúrgico é indicado para casos de dor menstrual primária, ou para casos de dor menstrual secundária, que não necessitam de intervenção cirúrgica, ou que estão aguardando a realização da mesma. O tratamento não cirúrgico pode envolver o uso de medicamentos, suplementos ou terapias alternativas, que visam reduzir a dor, a inflamação, o sangramento e os sintomas associados à dor menstrual.
Entre os medicamentos mais usados para o tratamento da dor menstrual, estão:
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, entre outros, que atuam bloqueando a produção de prostaglandinas, e consequentemente, reduzindo as contrações uterinas, a dor e o sangramento. Os AINEs devem ser usados com cautela, pois podem causar efeitos colaterais, como irritação gástrica, úlcera, sangramento, alergia, entre outros.
- Antiespasmódicos, como buscopan, atroveran, escopolamina, entre outros, que atuam relaxando a musculatura lisa do útero, e aliviando as cólicas. Os antiespasmódicos podem causar efeitos colaterais, como boca seca, sonolência, tontura, visão borrada, entre outros.
- Analgésicos, como paracetamol, dipirona, tramadol, entre outros, que atuam bloqueando a transmissão dos impulsos nervosos da dor. Os analgésicos podem causar efeitos colaterais, como náusea, vômito, dor de cabeça, alergia, entre outros.
- Anticoncepcionais hormonais, como pílula, adesivo, anel, injeção, implante, DIU, entre outros, que atuam inibindo a ovulação, e consequentemente, reduzindo a produção de prostaglandinas, a espessura do endométrio, e o fluxo menstrual. Os anticoncepcionais hormonais podem causar efeitos colaterais, como alterações de humor, peso, libido, pele, cabelo, entre outros, e devem ser usados sob orientação médica, pois podem ter contraindicações, como trombose, câncer, entre outras.
Entre os suplementos mais usados para o tratamento da dor menstrual, está o ômega-3, que é um ácido graxo essencial, encontrado em alimentos como peixes, nozes, sementes, entre outros, ou em cápsulas. O ômega-3 tem propriedades anti-inflamatórias, que podem reduzir o processo inflamatório associado à dor menstrual, e melhorar os sintomas como dor, inchaço, irritabilidade, entre outros. O ômega-3 tem efeitos colaterais mínimos, mas deve ser usado com cautela por pessoas que têm alergia a peixes, ou que usam medicamentos anticoagulantes, pois pode aumentar o risco de sangramento.
Entre as terapias alternativas mais usadas para o tratamento da dor menstrual, estão:
- Acupuntura, que é uma técnica milenar da medicina tradicional chinesa, que consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo, para equilibrar o fluxo de energia vital, e aliviar a dor e a inflamação.
- Massagem, que é uma técnica manual, que consiste na manipulação dos tecidos moles do corpo, para promover o relaxamento muscular, a circulação sanguínea, a liberação de endorfinas, e a redução do estresse e da dor.
- Aromaterapia, que é uma técnica que usa óleos essenciais extraídos de plantas, para estimular os sentidos, e provocar efeitos terapêuticos, como relaxamento, analgesia, anti-inflamação, entre outros.
- Fitoterapia, que é uma técnica que usa plantas medicinais, para tratar diversas condições de saúde, por meio de chás, cápsulas, tinturas, pomadas, entre outras formas de uso. Algumas plantas que podem ajudar na dor menstrual são camomila, erva-doce, gengibre, canela, entre outras.
- Yoga, que é uma prática milenar de origem indiana, que combina posturas físicas, respiração, meditação e filosofia, para promover o equilíbrio entre corpo, mente e espírito, e melhorar a saúde e o bem-estar.
Além desses tratamentos, existem também alguns medicamentos que podem ajudar a aliviar a dor menstrual, de forma específica e inovadora. Um deles é o Vtex, que é um medicamento que contém uma substância chamada pramipexol, que atua no sistema nervoso central, aumentando os níveis de dopamina, um neurotransmissor que está envolvido na regulação do humor, da motivação, do prazer, entre outras funções.
O Vtex pode ajudar a melhorar os sintomas emocionais associados à dor menstrual, como irritabilidade, ansiedade, depressão, entre outros, que podem piorar a percepção da dor e a qualidade de vida das mulheres. O Vtex também pode ter efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e antiespasmódicos, que podem contribuir para o alívio da dor menstrual.
O Vtex é um medicamento que deve ser usado sob prescrição médica, pois pode causar efeitos colaterais, como náusea, vômito, sonolência, tontura, alucinações, entre outros. O Vtex também pode interagir com outros medicamentos, como antidepressivos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, entre outros, e por isso, deve ser usado com cautela e orientação médica.
A dor menstrual é um problema comum, que afeta muitas mulheres, e que pode ter diversas causas e tratamentos. A dor menstrual pode ser investigada por meio de exames clínicos e complementares, e tratada por meio de cirurgias, medicamentos, suplementos ou terapias alternativas, de acordo com cada caso.
Um dos medicamentos que pode ajudar a aliviar a dor menstrual é o Vtex, que atua no sistema nervoso central, aumentando os níveis de dopamina, e melhorando os sintomas emocionais e físicos associados à dor menstrual.
Se você sofre com dor menstrual, procure um ginecologista, que poderá avaliar a sua condição, e indicar o melhor tratamento para você. Não deixe que a dor menstrual atrapalhe a sua vida, e busque ajuda profissional.
Espero que este artigo tenha sido útil e informativo para você. Se você gostou, compartilhe com as suas amigas. Até a próxima.